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Mostrando postagens de outubro, 2019

Pílula para prevenção de HIV não precisa ser usada diariamente, afirma OMS

Ministério da Saúde diz que recomendação de uso diário continua até avaliação de eficácia, efetividade e segurança de novo modelo Cláudia Collucci FOLHA DE SÃO PAULO, 29.07.2019 - https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/07/pilula-para-prevencao-de-hiv-nao-precisa-ser-usada-diariamente-afirma-oms.shtml A OMS (Organização Mundial de Saúde) passou a recomendar o uso intermitente, ou sob demanda, da pílula para prevenir o HIV, até então só indicada para ser tomada todos os dias de forma contínua. A atualização das diretrizes da profilaxia pré-exposição ao HIV (Prep) foi anunciada na semana passada em conferência sobre ciência do HIV (IAS) que aconteceu na Cidade do México. Em nota, o Ministério da Saúde diz que a recomendação da OMS está em análise na área técnica. Afirma que serão avaliados critérios de eficácia, efetividade, segurança, aspectos logísticos e operacionais e, caso os resultados sejam benéficos, a medida poderá ser adotada no país. Ou seja,

Por que o número de infectados com HIV ainda cresce no Brasil

CARLA CASTELLOTTI "Ao contrário da criança responsável que eu parecia ser, sempre tive um grande prazer em me colocar em situações de risco." É assim que  Beto Volpe , 56, começa sua biografia  Morte e Vida Posithiva  (Realejo, 286 págs., R$ 45) lançada em 2016. No livro, o ativista paulista morador da cidade de São Vicente narra sem culpa os 28 anos em que vive com o vírus HIV, tempo em que ele não apenas enfrentou muitas vezes a Tal — como ele se refere à morte —, como se tornou um dos principais ativistas brasileiros ligados à causa da AIDS. Hoje, com a volta do crescimento do número de infectados no Brasil, sobretudo entre os jovens, a lição de Beto em relação ao HIV é ainda mais necessária. "Todo o movimento organizado nesses 30, 35 anos está sofrendo com a banalização da epidemia [do HIV], me diz ele. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde no final de 2016  dão conta de que, na última década, o número de infectados com o vírus dobrou entre jovens c

Diretrizes Nacionais de Prevenção Combinada em HIV/Aids

Diretrizes Nacionais de Prevenção Combinada em HIV/Aids http://www.aids.gov.br/pt-br/gestores/organizacao-dos-servicos/diretrizes-nacionais-de-prevencao-combinada-em-hivaids Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção (biomédica, comportamental e socioestrutural) aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a necessidades específicas de determinados públicos e de determinadas formas de transmissão do HIV. As Intervenções Biomédicas são ações voltadas à redução do risco de exposição mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente usados no Brasil; e Intervenções Biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV). Como exemplo do primeiro grupo, tem-se a distribuição de pr